| Roberto aos dois anos de idade |
A mãe de Roberto Gómez Bolaños ficou viúva aos 32 anos. Isso fez com que o pequeno Roberto perdesse um ano na escola. Apesar da dificuldade econômica que a família passou, Gómez Bolaños foi uma criança muito feliz, segundo conta o próprio: "minha mãe era tão sensacional que nunca me dei conta que estávamos pobres. Nunca teve condição de me comprar uma bicicleta, um brinquedo moderno, porém nunca me faltou uma pelota. Fui super feliz. Ela se matou trabalhando e isso eu só me dei conta depois".
Roberto estudou Engenharia Elétrica, mas nunca exerceu essa profissão. Seu primeiro trabalhou foi ser redator publicitário, para a agência D'Arcy, quando tinha 22 anos.
Em 1966, Mario Moreno "Cantinflas" elegeu os roteiros de Bolaños para uma série que se chamaria "El Estudio de Cantinflas", porém o patrocinador cancelou o projeto. Mas, Cantinflas tinha gostado muito dos textos escritos por Chespirito (Roberto Bolaños ganhou este apelido do diretor de cinema Augustín Delgado, quando trabalhava no rádio, ele foi comparado a Shakespeare por seus roteiros).
No final do ano de 1968, Chepirito foi contratado pela emissora TIM (Televisão Independente do México) com a oferta de usar um espaço de meia-hora em cada sábado, pela tarde. Desta maneira, nasceram séries como "Los supergenios de la Mesa Cuadrada" e "El Ciudadano Gómez". Nascia, simultaneamente, a carreira de ator para Roberto.
Em 1973, os humorísticos Chaves e Chapolin Colorado eram exibidos, com sucesso, em quase todos os países da América Latina. Chespirito atuou, escreveu, dirigiu e produziu cinco filmes: “El Chanfles” (1978), “El Chanfle II” (1980), “Don Raton y Don Rateiro” (1983), “Charrito” (1985) e “Musicas de Vienta) (1989).
Roberto tem em seu acervo teatral cerca de seis obras. A de maior sucesso, “11 y 12”, estreou em 1992 e manteve-se por mais de oito anos em cartaz.
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